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A Polícia Federal passou duas horas no apartamento de Aécio Neves no Rio de Janeiro

O prédio, que tem o nome do avô de Aécio, Tancredo Neves, está em um dos endereços mais valorizados da capital fluminense. (Foto: AG)

Policiais federais e funcionários do MPF (Ministério Público Federal) saíram às 9h20min desta quinta-feira (18) do prédio do senador Aécio Neves (PSDB) em Ipanema, na Zona Sul do Rio de Janeiro. Eles ficaram por cerca de duas horas no local e saíram com um malote e uma mochila do edifício.

O grupo chamou um chaveiro para abrir o apartamento do presidente do PSDB, já que ninguém atendeu ao chamado. O imóvel estaria vazio. O prédio, que tem o nome do avô de Aécio, Tancredo Neves, está em um dos endereços mais valorizados da capital fluminense. As buscas foram feitas em companhia de uma testemunha chamada no local, no caso, o funcionário de um hotel que fica ao lado do prédio.

A operação teria começado após a delação de Joesley Batista, dono da JBS, que gravou Aécio pedindo a ele R$ 2 milhões para pagar a própria defesa na Lava-Jato. O valor teria sido entregue a um primo do senador, em espécie, que teria levado as notas para uma empresa do senador Zezé Perrella (PMDB-MG).

O empresário também gravou o presidente Michel Temer dando aval para a compra do silêncio do ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Ele disse à PGR (Procuradoria-Geral da República) que fazia pagamentos para evitar que o ex-deputado falasse o que sabe a investigadores.

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