A PF (Polícia Federal) prendeu nesta segunda-feira (13) em Belo Horizonte (MG) um homem suspeito de ameaçar de morte o presidente da Câmara de Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e ministros do STF (Supremo Tribunal Federal). Ele gravava vídeos dizendo que os derrubariam “na bala” e os deixariam “igual a uma peneira”. A PF disse que as gravações eram publicadas “em ambiente virtual”.
Segurança nacional
O nome do suspeito não foi divulgado pela corporação. Segundo a PF, a ação desta segunda foi deflagrada para combater crimes contra a segurança nacional. O homem foi preso em flagrante por posse ilegal de arma de fogo.
“Investigações, iniciadas em maio deste ano, identificaram um homem que teria proferido ataques a autoridades e instituições. Em vídeos publicados em ambiente virtual, ele teria feito ameaças diretas à vida de determinadas pessoas, citando processo violento ou ilegal, com o fim de obstar o livre exercício dos Poderes da União”, informou a PF.
Calúnia e difamação
Ainda segundo a corporação, “crimes de calúnia e difamação contra diversas autoridades também teriam ocorrido. A Polícia Federal representou por um mandado de busca e apreensão, expedido pela 35ª Vara da Justiça Federal em Belo Horizonte e cumprido nesta Capital”.
A PF informou que foram apreendidos computador, aparelho de telefone celular, roupas utilizadas nos vídeos, munições, além de três armas de fogo, estando uma delas registrada em nome de terceiro e com registro vencido, o que ensejou a prisão em flagrante do investigado pelo crime de posse ilegal de arma de fogo de uso permitido, cuja pena máxima é de três anos de reclusão.
13 anos de prisão
Se condenado pelos crimes contra a segurança nacional, calúnia e difamação, o preso poderá cumprir até 13 anos de prisão.
“Seguindo todos os protocolos de cuidados do Ministério da Saúde em face da pandemia do Covid-19, a Polícia Federal continua trabalhando para a manutenção da lei e da ordem, preservando o estado democrático de direito”, informou a PF.
No fim da tarde, o homem pagou fiança e vai responder ao processo em liberdade. As informações são do portal de notícias G1 e da PF.