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Polícia Federal realiza nova fase de operação que investiga irregularidades em contratos com o governo federal

Pimentel é um dos principais alvos da Operação Acrônimo, que apura um esquema de desvio de dinheiro público para campanhas políticas (Foto: Divulgação)

A PF (Polícia Federal) deflagrou na manhã desta quarta-feira (16) a 4ª fase da Operação Acrônimo, que apura suposto esquema de lavagem de dinheiro por meio de sobrepreço e inexecução de contratos com o governo federal desde 2005. Há suspeita de que os recursos desviados no esquema alimentavam campanhas eleitorais, entre elas a do governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel (PT).

A operação, realizada em São Paulo e no Distrito Federal, corre sob sigilo por determinação do ministro Herman Benjamin, do STJ (Superior Tribunal de Justiça). A PF informou que não se manifestará sobre o caso “em cumprimento à decisão judicial que veda qualquer divulgação pelo período de 24 horas”.

Esta fase da operação mobilizou 35 policiais federais. Um dos mandados foi cumprido no Lago Sul, bairro nobre de Brasília. O endereço no Lago Sul é ligado ao empresário Elon Gomes, investigado na operação por pagamentos realizados a Benedito de Oliveira Neto, conhecido como Bené, dono de uma gráfica que prestou serviço para a campanha de Pimentel ao governo mineiro e apontado pela PF como operador do governador. (AG)

 

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