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Por Redação O Sul | 2 de junho de 2019
A Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI), da Polícia Civil do Rio de Janeiro, vai investigar Neymar pela divulgação de imagens íntimas da mulher que o acusa de estupro. O órgão confirmou a investigação, que já teve o auxílio de uma diligência do 110º Distrito Policial (Teresópolis).
Ao se defender de uma acusação de estupro no último sábado (1º), o jogador publicou um vídeo no Instagram declarando sua inocência. No fim da gravação, ele divulgou conversas no WhatsApp com a mulher. Entre as mensagens, aparecem imagens dela nua ou seminua, mas com o rosto e partes íntimas borradas. O artigo 281-C do Código Penal tipifica como crime “oferecer, trocar, disponibilizar, transmitir, vender ou expor à venda, distribuir ou divulgar por qualquer meio — inclusive por meio de comunicação de massa ou sistema de informática ou telemática — […], sem o consentimento da vítima, cena de sexo, nudez ou pornografia“. A pena prevista é de reclusão de um a cinco anos. A pena, porém, é aumentada de um terço a dois terços “se o crime é praticado por agente que tenha mantido relação íntima de afeto com a vítima ou com o fim de vingança ou humilhação“.