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Polícia prende cinco suspeitos de envolvimento em morte de estudante da Ufrgs na Ilha das Flores, em Porto Alegre

Operação Flor de Lótus mira facção responsável por morte de estudante na Ilha das Flores | Foto: Polícia Civil

A Polícia Civil, Brigada Militar e Polícia Penal deflagraram na manhã desta terça-feira (06) a Operação Flor de Lótus, com o objetivo de efetuar a prisão de suspeitos da morte de uma estudante de 28 anos, do curso de arquitetura e urbanismo na Ilha das Flores e de um homem que estava junto no local. O crime ocorreu no dia 24 de janeiro deste ano.

Cinco pessoas foram presas durante o cumprimento de 15 ordens judiciais, sendo cinco mandados de prisão e 10 mandados de busca e apreensão. No data do crime, os executores efetuaram diversos disparos de arma de fogo, culminando na morte das duas vítimas.

Durante o cumprimento dos mandados, também foram apreendidos telefones celulares, capacetes dos executores e vestimentas que teriam sido utilizadas durante o crime. Essas provas irão subsidiar o futuro pedido de prisão preventiva de outros alvos que ainda não estão com pedido de prisão.

Em coletiva de imprensa, o Secretário de Segurança Pública do RS, Sandro Caron, enfatizou que o Estado agirá com firmeza e rapidez quando ocorrerem crimes graves: “Quem ousar desafiar as leis e as autoridades no Rio Grande do Sul, vai terminar preso como esses cinco na data desta terça-feira. Agora as investigações seguem para que a gente prenda todos os envolvidos, direta ou indiretamente, desses homicídios”, concluiu.

O Chefe de Polícia, Delegado Fernando Antônio Sodré de Oliveira, durante sua fala, destacou o trabalho realizado de forma integrada: “Hoje nós, da Polícia Civil e Brigada Militar, estamos dando ciência à sociedade que estamos terminando a 1ª fase da investigação, prendendo os mandantes, os responsáveis e os executores dessas ações criminosas. Agora, no 2ª momento, vamos prosseguir com mais elementos probatórios que foram colhidos hoje a partir das buscas realizadas”, destacou.

Sarah participava de movimentos sociais e cursava Arquitetura e Urbanismo, na Ufrgs (Universidade Federal do Rio Grande do Sul), desde 2016, além de morar na Casa do Estudante.

A universitária teria dito a moradores que estava na região para fazer um trabalho de campo, em razão do temporal. Momentos antes do crime, ela utilizava um crachá do curso e registrava imagens da localidade. Ela não tinha antecedentes criminais.

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