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Policiais civis gaúchos dizem que só terminam a greve após receberem todo o seu salário

Paralisação terminará quando os salários forem quitados. (Foto: Divulgação)

Os agentes da Polícia Civil entraram em greve nesta segunda-feira (09) em todo o Rio Grande do Sul. A paralisação foi definida em assembleia geral da categoria, realizada na quinta-feira (05) em Porto Alegre.

Segundo o Ugeirm (Sindicato dos Escrivães, Inspetores e Investigadores de Polícia), a greve será encerrada somente após o pagamento integral dos salários dos servidores, parcelados pelo governo do Estado. Os vencimentos devem ser quitados no dia 17 de outubro.

Na quarta-feira (11), os policiais realizarão uma assembleia para avaliar o movimento. “O movimento grevista manterá os atendimentos de urgência e emergência no período que durar a greve, o que representa a manutenção 30% de cada órgão da Polícia Civil, quando houver a necessidade de atuação pela emergência e urgência. O objetivo é garantir a prestação dos serviços indispensáveis ao atendimento das necessidades inadiáveis da comunidade”, afirmou o sindicato.

“A determinação é para que não haja circulação de viaturas, de modo que todas devem permanecer no órgão a que pertencem enquanto durar o movimento grevista. Não haverá cumprimento de mandados de busca e apreensão, mandados de prisão, operações e ações policiais, serviço cartório, entrega de intimações, oitivas, remessas de inquéritos policiais ao Poder Judiciário e demais procedimentos de polícia judiciária. As delegacias somente atenderão os flagrantes e casos de maior gravidade, tais como: latrocínios, homicídios, estupros, ocorrências envolvendo crianças, adolescentes e idosos e Lei Maria da Penha, além daquelas ocorrências em que o comando de greve ou o plantonista julgar imprescindível a intervenção imediata da Polícia Civil”, concluiu o Ugeirm.

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