A Prefeitura de Porto Alegre já implementou 35 hortas comunitárias agroflorestais. O projeto está sendo executado em uma parceria entre a SMGOV (Secretaria de Governança Cidadã e Desenvolvimento Rural) e a Ecos – Espaço, Cidadania e Oportunidades Sociais, uma organização da sociedade civil.
Conforme o secretário de Governança Cidadã e Desenvolvimento Rural, Cássio Trogildo, o projeto integra as áreas de produção primária e de participação cidadã da secretaria e o resultado vai além da produção de alimentos. “Estamos promovendo a integração social das comunidades. As hortas comunitárias produzem alimentos, mas também promovem cidadania, cultura, desenvolvimento e integração social”, destaca.
O projeto prevê a implementação de 68 hortas em sistema agroflorestal e faz parte do Plano Municipal de Desenvolvimento Rural Sustentável, que tem como objetivo fomentar a produção orgânica, fortalecendo a segurança alimentar e nutricional, além de estimular a consciência ambiental com foco na agroecologia. Serão instaladas hortas comunitárias nas 17 regiões do Orçamento Participativo. Os locais foram escolhidos pelos Fóruns Regionais do OP (Frops) e pelo Fórum de Agricultura Urbana e Periurbana de Porto Alegre.
Além de participar do processo de escolha dos lugares, a comunidade também se integrará na manutenção das hortas. Para participar da horta da sua comunidade, busque a subprefeitura da sua região.
Ação climática
Com recursos da Smamus (Secretaria Municipal do Meio Ambiente, Urbanismo e Sustentabilidade), a iniciativa está alinhada ao Plac (Plano de Ação Climática de Porto Alegre), que prevê a implementação de projetos de agroflorestas para estimular a produção de orgânicos, a agricultura familiar e o ecoturismo.
Ao fortalecer a segurança alimentar e a sustentabilidade urbana, a iniciativa contribui para a resiliência climática da cidade, promovendo práticas ambientais responsáveis e incentivando a participação comunitária no cuidado com o território.
Requisitos
O plano de trabalho do projeto prevê o cultivo no sistema agroflorestal em uma área mínima de 60 metros quadrados, com linhas de árvores nativas e frutíferas, de hortaliças e de espécies para produção de biomassa e linhas de roça. Após o plantio, os canteiros recebem uma cobertura de material vegetal para a proteção e retenção da umidade do solo.