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Porto Alegre registra a maior inflação para o consumidor na última semana de abril

A maior contribuição partiu do grupo Alimentação (0,83% para 1,37%). (Foto: Reprodução)

A inflação medida pelo IPC-S (Índice de Preços ao Consumidor – Semanal) registrou a maior variação em Porto Alegre entre as sete pesquisadas pela FGV (Fundação Getulio Vargas) na última semana de abril. O indicador subiu de (0,32% para 0,37%). Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (03) pela instituição.

Nesta edição na Capital gaúcha, quatro das oito classes de despesa componentes do índice apresentaram aceleração em suas taxas de variação, entre as quais se destacam os grupos: Transportes e Comunicação, cujas taxas passaram de 0,30% para 1,17%, e de 0,29% para 0,96%, respectivamente.

A análise deste resultado mostrou ainda que as pressões acima da variação média foram exercidas pelos grupos: Saúde e Cuidados Pessoais; 1,71%, Transportes; 1,17%, Comunicação; 0,96%, Alimentação; 0,41% e Despesas Diversas; 0,41%.

Por região, o IPC-S apresentou decréscimo na taxa de variação de preços em Salvador (0,12% para -0,53%), Brasília (0,35% para 0,21%), Belo Horizonte (-0,12% para -0,23%), Recife (0,48% para 0,30%), Rio de Janeiro (0,85% para 0,62%) e São Paulo (0,07% para -0,10%).

Projeção da inflação

Economistas consultados pelo Banco Central reduziram a previsão para a inflação neste ano e subiram a estimativa de crescimento do PIB (Produto Interno Bruto). Eles também mantiveram a projeção para a taxa básica de juros, a Selic, em 8,5% ao ano. Na reunião deste mês, o Copom (Comitê de Política Monetária) decidiu cortar os juros em 1 ponto percentual, a 11,25%  ao ano.

A projeção de 4,03% na alta dos preços deixaria a inflação abaixo do centro da meta do governo. O objetivo é manter a inflação em 4,5% ao ano, com uma tolerância de 1,5 ponto para mais ou menos (ou seja, variando de 3% a 6%).

 

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