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Possíveis mudanças no Bolsa Família pretendem focar na infância

(Foto: Agência Senado)

O Bolsa Família, marca da gestão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), está em análise pela equipe econômica do presidente Jair Bolsonaro. O atual governo deseja implementar sua própria marca no programa social.

Segundo um estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), são previstas mudanças profundas, que incluem o aumento de pessoas sendo acompanhadas e a união de outros benefícios. O trabalho propõe a retirada de benefícios às pessoas de maior renda e aposta em incentivo que seria pago a todas as crianças e adolescentes brasileiros, independente da classe social.

O Bolsa Família seria unido com outros três benefícios: abono salarial, salário-família e dedução por dependente no Imposto de Renda (IR). Além disso, aumentaria o número de pessoas atingidas dos atuais 80 milhões para 92 milhões, mantendo o orçamento anual de R$ 52 bilhões dos quatro programas.

Pelo estudo, o abono salarial e o desconto no IR seriam cortados. Em compensação, um benefício universal de R$ 45 para brasileiros de até 18 anos seria criado, aliado a pagamento para famílias com renda per capita mensal de R$ 250. Haveria, também, incentivos para lares com crianças de zero a quatro anos de idade e um repasse extra para famílias em situação de extrema pobreza.

Segundo o Ministério da Cidadania, nenhuma mudança será implantada neste ano. Até o momento, a proposta é discutida apenas pela equipe econômica de Bolsonaro.

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