Com visibilidade de até 50 m embaixo d’água, Noronha encanta tanto os mergulhadores iniciantes quanto os experientes.
A palavra “mergulho” engloba diversas formas de explorar o mundo subaquático deste Parque Nacional Marinho formado por 21 ilhas distantes 525 km do Recife e espalhadas por uma área de 26 km², conjunto declarado Patrimônio Mundial Natural da Unesco, em 2001.
Fernando de Noronha foi eleito melhor destino para mergulho na pesquisa Datafolha.
Bastam snorkel e máscara para ter um gostinho de Noronha de forma econômica e descompromissada: o mergulho livre.
Os bons lugares para ver peixes coloridos e até tartarugas sem ter de se entender com um cilindro de oxigênio são as praias do Atalaia, Baía do Sueste, Baía do Sancho, Baía dos Porcos e Porto Santo Antonio. Há equipamento para alugar, mas levar o básico na mala é um bom investimento.
Muitos visitantes se animam para fazer um test drive autônomo. É o chamado “batismo”, o mais fundo que alguém que não é credenciado pode ir com um cilindro.
Noronha tem mais de 24 pontos de mergulho explorados por empresas, que contemplam todos os níveis de esportistas. Entre os mais desafiadores está um naufrágio, a corveta V-17 Ipiranga, da Marinha, a cerca de 60 m de profundidade.
Preparo
Algumas condições de saúde, como problemas de ouvido, labirintite, sinusite, epilepsia e doenças cardíacas severas podem ser impeditivos. Também não é recomendável a grávidas e recém-operados. Mas, em geral, qualquer pessoa pode fazer esta espécie de “degustação” de mergulho.
Em 2017, foram 21 mil mergulhos dentro do Parque Nacional Marinho que, juntamente com a área de proteção ambiental, conservam a natureza do arquipélago. “A maior procura é de setembro a novembro. O mergulho é um setor muito importante para a [economia da] ilha”, afirma o administrador geral de Noronha, Plínio Pimentel.
Apesar de geograficamente mais próxima a Natal, Noronha faz parte de Pernambuco e está a 545 km do Recife.
Com pouco mais de 3.000 habitantes, o arquipélago recebe 90 mil turistas por ano.
Ministério investirá R$ 200 milhões para impulsionar turismo no País
Com investimento inicial previsto de R$ 200 milhões e a meta de impulsionar o turismo e gerar empregos em rotas estratégicas, o Ministério do Turismo lançou nesta terça (28) o programa Investe Turismo. As ações chegam primeiro a 158 municípios das cinco regiões do País. A ideia é trazer competitividade a 30 rotas turísticas estratégicas.
O programa vai buscar parceria entre as iniciativas pública e privada para ampliar a qualidade e competitividade do setor de turismo. A iniciativa é uma parceria entre ministério, Sebrae e Embratur.
Os 158 municípios que integram o primeiro grupo do programa serão alvo de um pacote de ações de investimentos, incentivos a novos negócios, acesso ao crédito, marketing e qualificação voltados para o setor de turismo.
As ações nas rotas selecionadas devem ser organizadas em quatro linhas, que são o fortalecimento da governança, por meio de agenda estratégica entre o setor público e privado; a melhoria dos serviços e atrativos turísticos, com foco nas micro e pequenas empresas; marketing e apoio à comercialização; e a atração de investimentos e o apoio ao acesso a linhas de crédito e fontes de financiamento.
O Investe Turismo quer levar os gestores públicos a dialogarem com lideranças empresariais para construir uma agenda integrada. Entre as medidas práticas propostas estão parcerias para melhorar e ampliar a cobertura de internet em destinos estratégicos, a elaboração de cartilha para investidores com o passo a passo para implantar empreendimentos turísticos, além de seminários em cada uma das rotas turísticas estratégicas.
Rotas estratégicas
Na região Norte, vão participar do programa 18 municípios com sete rotas estratégicas, entre elas Manaus e Polo Amazônico (AM), Belém, Ilha do Marajó, Santarém e Alter do Chão (PA), Palmas e Jalapão (TO), Boa Vista e Monte Roraima (RR) e Macapá (AP).
No Nordeste, serão 56 municípios e 10 rotas, incluindo Maceió e Costa dos Corais (AL), Aracaju e Cânions do São Francisco (SE), Teresina e Serra da Capivara (PI) e Fernando de Noronha (PE).
No Sul, 35 municípios terão quatro rotas que são Porto Alegre e Serra Gaúcha (RS), Porto Alegre e Missões (RS), Corredor do Iguaçu (PR), e Serra-Mar Catarinense (SC).
No Sudeste, são mais de 30 municípios com cinco rotas: Vitória e Montanhas Capixabas (ES), Belo Horizonte e Cidades Históricas de Minas (MG), Rio de Janeiro Imperial (RJ), Costa do Sol – Região dos Lagos (RJ), São Paulo e Litoral Norte (SP).
No Centro-Oeste, 18 municípios e quatro rotas turísticas: Brasília e Chapada dos Veadeiros (DF e GO), Goiânia, Pirenópolis e Goiás (GO), Pantanal Norte e Chapada dos Guimarães (MT), Rota Pantanal Sul e Bonito (MS).