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Por medida de precaução após contato com um caso confirmado de coronavírus, o prefeito de Porto Alegre está em quarentena

Na avaliação de Marchezan, é difícil ter uma previsão absoluta sobre a flexibilização das restrições que afetam o comércio e os serviços. (Foto: Cesar Lopes/PMPA)

Mesmo sem apresentar sintomas de infecção por coronavírus, o prefeito de Porto Alegre, Nelson Marchezan Júnior, está em “isolamento” domiciliar até esta quarta-feira. Conforme informações oficiais divulgadas nesse domingo, a medida foi adotada porque durante um evento recente ele teve contato com o presidente do Inter, Marcelo Medeiros, diagnosticado com a doença.

“O encontro foi realizado pela diretoria dos dois times antes do Grenal da Copa Libertadores da América, na noite de 12 de março”, detalhou no site da administração municipal – www.portoalegre.rs.gov.br. “O chefe do Executivo da capital gaúcha não apresenta qualquer sintoma de contágio e, conforme recomendação do Ministério da Saúde, não é necessária a realização de testes.”

Em seguida, o texto faz a ressalva: “No entanto, também seguindo orientação do Ministério e por precaução em relação à equipe da prefeitura, Marchezan entrou em isolamento logo após a divulgação da notícia. A quarentena termina no dia 25 de março, quando fecham os 14 dias desde o contato com a pessoa testada positivamente. Esse é o prazo considerado para tempo de contágio”.

Trabalho domiciliar

Marchezan entrou em “quarentena” na noite da última sexta-feira (20). Mas a rotina laboral permanece praticamente inalterada: no sábado e domingo, ele realizou teleconferências com o presidente Jair Bolsonaro e o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, além de prefeitos de capitais e equipes técnicas da SMS (Secretaria Municipal de Saúde).

“O ritmo de trabalho e a tomada de decisões seguem normalmente, pois as medidas necessárias precisam ser adotadas para garantir a segurança da população”, ressalta o site da prefeitura. “Na tarde desse domingo, o prefeito coordenou uma reunião on-line com seu secretariado e novos regramentos deverão ser comunicados.”

(Marcello Campos)

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