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Prefeitura pede perdão por ter publicado um edital para a compra de caixões tamanho “gorda” e “baleia”

No texto do edital, os termos "gordo" e "baleia" são usados para caixões de tamanho grande. (Foto: Reprodução)

A prefeitura de Três Corações, no Estado de Minas Gerais, publicou um edital que tem causado polêmica na internet. No texto, os termos “gordo” e “baleia” aparecem como referência de tamanho na licitação de caixões funerários. Em nota oficial, a gestão se desculpou e negou que as palavras tenham sido usadas de forma pejorativa ao peso das pessoas que a utilizarão.

De acordo com a prefeitura, a expressão publicada no diário oficial seria utilizada no meio funerário e pelos próprios fabricantes de urnas. “Vários órgãos federais, estaduais e municipais utilizam-se dessa denominação, inclusive a Marinha do Brasil a utilizou em seu Pregão nº 023/2017.”

No texto do edital, as referências são usados para caixões de 1,90 centímetros de comprimento e 60 centímetros de largura. Para evitar futuros transtornos, a prefeitura informou ainda que vai procurar “outros fornecedores que utilizem nomenclaturas politicamente corretas”. O edital foi retirado do ar.

Leia a nota na íntegra

O Poder Executivo de Três Corações esclarece que os termos ‘gordo, baleia’, utilizados no processo Licitatório de Serviço Funerário, referem-se aos tipos e denominações de urnas e não guardam quaisquer referências pejorativas ao peso das pessoas que a utilizarão. Essa nomenclatura provém dos próprios fabricantes de urnas, tratando-se de terminologia regular e comum no meio funerário. Vários órgãos federais, estaduais e municipais utilizam-se dessa denominação, inclusive a Marinha do Brasil a utilizou em seu Pregão nº 023/2017.

Dessa forma, o Poder Executivo de Três Corações nunca teve o intuito de ofender ou causar constrangimento a qualquer pessoa, agindo estritamente dentro dos limites legais. Contudo, caso qualquer cidadão tenha se ofendido, receba nesta oportunidade, formalmente, o pedido de desculpas do Município que, para evitar futuros transtornos, procurará outros fornecedores que se utilizem de nomenclaturas politicamente corretas, obviamente respeitando o princípio licitatório da busca pelo menor preço.”

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