O Município recorreu da decisão que mandou suspender as aulas presenciais na rede municipal de ensino da Capital para Educação Infantil e os primeiros anos do Fundamental. A ação foi ajuizada pelo Sindicato dos Municipários de Porto Alegre, e o recurso foi protocolado pela Procuradoria-Geral do Município (PGM) no início da tarde desta sexta-feira (26).
Classificada com bandeira preta no mapa da 43ª rodada do modelo de Distanciamento Controlado do Governo do Estado, Porto Alegre poderia manter o ensino presencial em escolas de Ensino Infantil e em turmas de 1º e 2º anos do Ensino Fundamental.
O plano de retomada das aulas presenciais na rede municipal foi elaborado segundo rígidos protocolos sanitários, que envolvem desde distanciamento interpessoal, higienização, uso de máscaras e limpeza das escolas. Conforme apontado no plano, a suspensão das aulas, principalmente nos anos iniciais, provoca ampliação das desigualdades educacionais, aumento do abandono e da evasão escolar e prejuízo na alimentação das crianças.