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Prêmio Minuano de Literatura 2025 na Feira do Livro

(Foto: Reprodução)

A literatura do Rio Grande do Sul será homenageada na 71ª Feira do Livro de Porto Alegre. O Governo do Estado, por meio do Instituto Estadual do Livro (IEL), vinculado à Secretaria da Cultura (Sedac), realiza a cerimônia de divulgação dos vencedores do Prêmio Minuano de Literatura 2025 na Casa de Cultura Mario Quintana (CCMQ), reforçando o compromisso com o incentivo à produção literária regional.

Criado em 2018, o Prêmio Minuano tem como objetivo reconhecer e valorizar obras de autores nascidos ou residentes no Estado. Em sua edição atual, o concurso recebeu 334 inscrições, que foram avaliadas por comissões formadas por professores, escritores e profissionais do setor editorial. A seleção resultou em três finalistas para cada uma das seis categorias: Narrativa Longa, Narrativa Curta, Poesia, Infantil, Juvenil e Não Ficção.

Além da distinção simbólica, o prêmio também oferece incentivo financeiro. Cada vencedor receberá troféu e R$ 5 mil, e o título escolhido como “Livro do Ano” acumulará mais R$ 5 mil, totalizando R$ 10 mil. Ao todo, serão distribuídos R$ 35 mil em premiações, fortalecendo a cadeia produtiva do livro e estimulando editoras e autores independentes.

A cerimônia será realizada no Auditório Luis Cosme, no quarto andar da CCMQ, e integra a programação oficial da Feira do Livro. O evento é gratuito e aberto ao público, reunindo leitores, escritores, editores e agentes culturais em um ambiente de celebração da literatura gaúcha.

Entre os finalistas da categoria Narrativa Longa estão “Açougueira”, de Marina Monteiro (Ed. Claraboia), “A mulher de dois esqueletos”, de Julia Dantas (Ed. Dublinense), e “Vera”, de José Falero (Ed. Todavia). Na Narrativa Curta, concorrem “Cidade abstrata”, de Flávio Kiefer (Ed. Libretos), “Condições ideais de navegação para iniciantes”, de Natalia Borges Polesso (Ed. Cia. das Letras), e “Flora e fauna”, de Luciana Brandão (Ed. Libertinagem).

A poesia também marca presença com “A passageira”, de Lorena Martins (Ed. 7Letras), “Kitnet de vidro”, de Diuli de Castilhos (Ed. Laranja Original), e “O mar enquanto”, de Diego Lock Farina (Ed. Contratempo). Na categoria Infantil, destacam-se “Deu a louca nas lendas”, de Antônio Schimeneck, Anna Claudia Ramos e Rafa Antón (Ed. Ciranda na Escola), “Meu pai saiu para fazer barcos”, de Pablo Morenno e Lumina Pirilampus (Ed. Abacatte Editorial), e “Mundo robô”, de Christian David, Alexandre Brito e Isabela Santos (Ed. Ama Livros).

Na categoria Juvenil, os finalistas são “Até que o divórcio vos reúna”, de Bruna Tessuto (Ed. Metamorfose), “6 estrelas e o mistério da dama fantasma”, de Maristela Scheuer Deves (Ed. Avec), e “Pólvora”, de Rafael Marantes (Ed. Libretos). Já em Não Ficção, concorrem “A enchente de 24”, de André Malinoski, Marcelo Gonzatto e Rodrigo Lopes (Ed. BesouroBox), “Da sempre tua”, de Claudia Tajes e Diana Corso (Ed. Arquipélago), e “O que não tem censura nem nunca terá”, de Márcio Pinheiro (Ed. L&PM).

A partir de 2024, o Prêmio Minuano passou a incluir premiação em dinheiro, ampliando seu alcance e impacto. O regulamento e o histórico do certame estão disponíveis no site do IEL, e dúvidas podem ser encaminhadas para o e-mail iel@sedac.rs.gov.br.

Mais do que uma distinção, o Prêmio Minuano é um gesto de reconhecimento à diversidade e à qualidade da literatura produzida no Estado. Ao reunir autores consagrados e novos talentos, a iniciativa reafirma o papel da cultura como força viva e pulsante da sociedade gaúcha. (por Gisele Flores)

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