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Presidente Alberto Fernández decreta feriado nacional na Argentina após ataque contra Cristina Kirchner

Na coalizão de governo, o racha dentro do peronismo ficou mais evidente. (Foto: Reprodução)

O presidente argentino, Alberto Fernández, declarou feriado nacional nesta sexta-feira (2), após a tentativa de assassinato da vice Cristina Kirchner. O ataque foi cometido por um brasileiro motorista de aplicativo, radicado em Buenos Aires.

Fernández classificou o episódio como “o mais grave desde 1983, quando o país voltou a ser uma democracia”.

“Decidi declarar feriado nacional para que, em paz e harmonia, o povo argentino possa expressar-se em defesa da vida, da democracia e solidarizar-se com nossa vice-presidente”, anunciou Alberto Fernández durante um pronunciamento em rede nacional.

Na manhã desta sexta, o chefe de gabinete da Casa Rosada (a sede da presidência da Argentina), Juan Manzur, convocou uma reunião de ministros.

Fernando André Sabag Montiel, brasileiro, de 35 anos, radicado na cidade de Buenos Aires, apontou uma pistola a poucos centímetros do rosto da vice-presidente, Cristina Kirchner. O ataque aconteceu por volta das 21h da última quinta (1º), quando ela saudava um grupo de militantes na frente de sua residência. A arma chegou a ser engatilhada, mas o tiro falhou.

“Estamos diante de um fato com uma gravidade institucional e humana extrema. Atentaram contra a nossa vice-presidente e a paz social foi alterada”, afirmou o presidente, acrescentando que “este atentado merece o mais enérgico repúdio de toda a sociedade argentina e de todos os setores políticos”.

Alberto Fernández atribuiu o atentado “ao discurso de ódio que tem sido espalhado a partir de espaços políticos, judiciais e midiáticos”.

“Cristina está viva porque, por alguma razão ainda não confirmada tecnicamente, a arma que tinha cinco balas não disparou apesar de ter sido engatilhada”, descreveu Fernández.

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