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Presidente da Câmara dos Deputados planeja marcar votação do impeachment para domingo, dia 17

Cunha ouviu ponderações de que deve aproveitar o mais rápido possível o clima político favorável à destituição da petista. (Foto: Folhapress)

Adversário declarado do governo, o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), discutiu nessa terça-feira, em sua residência oficial, marcar a principal votação do pedido de impeachment da presidenta Dilma Rousseff para um domingo, possivelmente 17 de abril.

O objetivo é fazer a votação no plenário da Câmara, quando os deputados serão chamados ao microfone para declarar o voto, coincidir com a pressão de uma manifestação popular recorde em frente ao Congresso Nacional.

No último dia 13, também um domingo, a capital federal registrou um público recorde em manifestação pela saída de Dilma –100 mil pessoas, segundo a Polícia Militar. Em São Paulo, 500 mil foram às ruas, segundo o Datafolha, na maior manifestação política registrada pelo instituto.

O deputado federal Paulo Pereira da Silva (SD-SP), da Força Sindical, afirma ter dado a ideia a Cunha. Segundo o deputado, o presidente da Câmara pensava inicialmente em marcar a votação no plenário para o dia 1º de maio, feriado do Dia do Trabalhador, também um domingo. Mas ouviu ponderações de que deve aproveitar o mais rápido possível o clima político favorável à destituição da petista.

“Um domingo é o ideal para que a população possa, sentada em casa ou nas ruas, assistir à queda do império do PT”, vociferou Paulinho. (AG)

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