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Presidente da Câmara dos Deputados diz que o Congresso continuará “sintonizado com a população para evitar o aumento de impostos”

Hugo Motta afirma que derrubada de decreto que aumentava IOF foi uma construção "suprapartidária e com maioria expressiva".(Foto: Lula Marques/Agência Brasil)

Em postagem feita na manhã dessa quinta-feira (26), no X (antigo Twitter), poucas horas após a derrota imposta ao governo Lula pelo Congresso Nacional — com a derrubada do aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) —, o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), reafirmou o compromisso do parlamento com os interesses da população. Segundo ele, a Casa continuará atuando “em sintonia com a população brasileira”, especialmente em defesa “dos que mais precisam”, com foco em evitar o aumento da carga tributária.

Na publicação, Motta escreveu: “Tivemos um dia muito importante para o País. Começamos votando o projeto de decreto legislativo que sustou o aumento do IOF, o imposto sobre operações financeiras. Essa construção se deu de forma suprapartidária e, com maioria expressiva, a Câmara e o Senado resolveram derrubar esse decreto do governo para evitar o aumento de impostos.”

De acordo com o presidente da Câmara, a atuação do Legislativo tem sido pautada pelo equilíbrio e pela responsabilidade fiscal, sem sobrecarregar os cidadãos. “Ontem (quarta) o dia foi finalizado com muito trabalho pelos brasileiros”, afirmou Motta, ao se referir não apenas à derrubada do aumento do IOF, mas também a uma série de outras medidas aprovadas pelos parlamentares.

Entre os destaques citados por ele está a aprovação de uma Medida Provisória (MP) que trata do uso do fundo social para habitação, permitindo a destinação de R$ 15 bilhões para o setor, com objetivo de incentivar a construção civil, gerar empregos e movimentar a economia. “Aprovamos uma MP que trata do fundo social para a habitação, serão R$ 15 bilhões para incentivar a habitação no nosso País, ajudando a gerar emprego, renda na construção civil”, disse.

Outra iniciativa mencionada foi a autorização para que o governo venda o excedente de petróleo, o que, segundo Motta, poderá gerar uma arrecadação de até R$ 20 bilhões ainda em 2025, sem que isso represente aumento de impostos para a população. Além disso, o deputado citou a aprovação de um projeto de lei que isenta do Imposto de Renda quem ganha até dois salários mínimos. “É uma medida importante que já está em vigor e precisava a Câmara aprovar para que ela pudesse ser válida até o final do ano”, explicou.

Por fim, ele destacou a aprovação de mais uma MP que “de uma vez por todas, resolve o crédito consignado do trabalhador de carteira assinada”.

“É assim que (a Casa) vai seguir trabalhando, buscando pautas produtivas, que dialoguem com o Brasil e que falem para as pessoas que mais precisam”, concluiu. (Com informações do Estado de S. Paulo)

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