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Presidente da Câmara dos Deputados diz que o general Augusto Heleno virou um “auxiliar do radicalismo do escritor Olavo de Carvalho”

Congresso planeja inflar para R$ 3,8 bilhões o fundo público que financia campanhas. (Foto: Fabio Rodrigues/Agência Brasil)

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou nesta segunda-feira (4),  que o ministro do GSI (Gabinete de Segurança Institucional), general Augusto Heleno, virou “um auxiliar do radicalismo do Olavo [de Carvalho]”, escritor considerado o guru do bolsonarismo.

Maia deu a declaração ao comentar a fala do militar sobre a ideia aventada pelo deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) de se editar um “novo AI-5” (Ato Institucional 5). O ministro afirmou que se o Brasil registrar protestos similares aos que ocorrem no Chile, algo terá de ser feito e disse que editar um “novo AI-5”, como citou Eduardo, exigiria estudos, pois o “regime democrático” impõe que uma proposta como essa passe “em um monte de lugares”.

“Acho que a frase dele foi grave. Além disso ainda fez críticas ao Parlamento, como se o Parlamento fosse um problema para o Brasil. É uma cabeça ideológica. Infelizmente o general Heleno virou um auxiliar do radicalismo do Olavo. É uma pena que um general da qualidade dele tenha caminhado nessa linha”, disse Maia. O presidente da Casa disse ainda que há um pedido de convocação do ministro em análise na Câmara.

Maia deu a declaração em Jaboatão dos Guararapes (PE) onde está para receber uma homenagem a ele e a parlamentares que defendem o crescimento do Nordeste. Ele informou ainda que conversará com deputados da região para decidir sobre a instalação da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) do Óleo, para investigar o que causou o derramamento de petróleo que atingiu o litoral nordestino.

O ministro do GSI, general Augusto Heleno. (Foto: Agência Brasil)

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