Em um ano e meio no cargo, o presidente nacional da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), Claudio Lamachia, parte para o seu segundo pedido de impeachment. O primeiro foi da presidenta Dilma Rousseff. O segundo foi aprovado na madrugada de domingo por 25 bancadas da OAB das 26 que votaram. “Foi uma reunião demorada, com resultado em termos de representatividade muito forte. Quando nós pedimos o impeachment da presidente Dilma Rousseff tivemos um resultado muito semelhante, praticamente igual. Isso é relevante porque demonstra o quanto a OAB é apartidário”, diz ele.
“Para nós não muda nada se o STF cancelar o inquérito. A nossa decisão é baseada nas declarações do presidente da República. Ele confirmou o teor da conversa que teve com o empresário. Estamos nos baseando naquilo que foi admitido por ele e não nos áudios. É irrelevante se o áudio teve ou não teve corte. É relevante para nós que ele reconhece que teve o diálogo e que foi uma conversa seguramente nada republicana com alguém investigado em quatro operações, com alguém que o próprio Temer diz que era um fanfarrão.”