Em 2011, o sargento do exército Joseph Short conseguiu se safar de uma acusação de estupro com a alegação de que sofre de uma condição que o leva a fazer sexo durante o sono e que, portanto, não se lembrava dos ataques. Para isso, ele, que era tratado como um herói, contou com um laudo de especialistas, que ajudaram a convencer o júri de sua inocência.
Agora, cinco anos depois da primeira acusação, Short foi condenado a 15 anos de cadeia por estuprar outras vítimas em 2014 e em 2015. Ele tentou mais uma vez fazer com que promotores acreditassem que a culpa dos ataques seria de sua condição, mas o especialista que o ajudou da primeira vez informou ao tribunal que o militar ignorou as orientações dadas para que evitasse novos ataques.
“Essa é uma vitória da justiça e de todas as mulheres cujas vidas foram arruinadas enquanto estupradores ficaram livres para cometer o crime de novo e de novo”, ressaltou uma das vítimas, após ficar sabendo sobre a prisão de Short. “Ele era apenas um monstro que gostava de estuprar mulheres. Está no lugar certo agora”, completou.