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Preso traficante do cartel de Medellín que vivia no Brasil há mais de cinco anos

Colombiano de 36 anos foi condenado em 2019 e estava foragido. (Foto: Reprodução)

O traficante colombiano do cartel de Medellín Efe Sullivan Loaiza Durango, de 36 anos, preso por agentes da Polícia Federal (PF) no último domingo (2) em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, vivia no Brasil há mais de cinco anos.

O nome de Durango aparece numa lista publicada no Diário Oficial da União em julho de 2015 como um dos vários estrangeiros autorizados, pela Secretaria Nacional de Justiça, a permanecer no País. Durango tinha negócios no Rio.

Desde outubro do ano passado, ele é sócio-administrador de uma empresa de montagem de andaimes em Duque de Caxias, onde foi capturado. Segundo agentes da PF, no entanto, o traficante ganhava a vida no Brasil como agiota e, mesmo foragido, seguiu trabalhando para o cartel de Medellín e recebendo lucros provenientes da venda de drogas.

Durango foi condenado em 2019 nos Estados Unidos pelo crime de tráfico de drogas e associação criminosa. Segundo a acusação, os crimes teriam sido praticados na Flórida entre 2015 e 2016. Ele estava na lista de foragidos da Difusão Vermelha da Interpol (polícia internacional).

O pedido de prisão preventiva para extradição foi formulado pelo Escritório Central Nacional da Interpol em Brasília (DF), com base nas informações da Difusão Vermelha incluídas pelas autoridades da Flórida.

Segundo as autoridades norte-americanas, mesmo foragido, o preso coordenava a logística da compra, venda e transporte de cocaína, morfina, heroína e metanfetamina destinado ao tráfico internacional de drogas e recebia grande quantia de dinheiro proveniente de todo o processo logístico.

Durango levantou suspeitas da PF quando tentava regularizar sua permanência no Brasil. Agentes brasileiros, então, começaram a fazer buscas sobre o colombiano e descobriram que ele estava foragido nos Estados Unidos.

Extradição

Ele foi localizado e preso por agentes da PF lotados no Núcleo de Cooperação Policial Internacional (Interpol/RJ), em uma operação que envolveu, também a Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE/PF) e do Centro de Cooperação Policial Internacional do Rio de Janeiro.

Segundo a PF, o mandado de Prisão Preventiva para fins de Extradição, expedido pelo Supremo Tribunal Federal, “foi devidamente cumprido e, após as formalidades de praxe, o extraditando será encaminhado ao sistema prisional carioca até a extradição definitiva para os Estados Unidos”.

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