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Presos de Canoas vão confeccionar luvas e uniformes profissionais

O contrato tem vigência de um ano, podendo ser renovado de acordo com o interesse das partes. (Foto: Neiva Motta/Arquivo Susepe)

Presos de Canoas 1 confeccionarão luvas e uniformes profissionais.  Foi firmado um PAC (Protocolo de Ação Conjunta Excepcional) com a empresa Cenci Uniformes Profissionais Ltda., de Canoas, na Região Metropolitana de Porto Alegre, para contratação de mão de obra prisional. São seis apenados do regime fechado da penitenciária que trabalharão na costura e acabamento de uniformes profissionais e luvas de couro, de seis a oito horas diárias.

O contrato tem vigência de um ano, podendo ser renovado de acordo com o interesse das partes. Os detentos receberão cerca de R$ 660, o equivalente a 75% do salário mínimo nacional (R$ 880), além do direito à remição (a cada três dias de trabalho, diminui um da pena).

Caberá à Susepe (Superintendência dos Serviços Penitenciários) a disponibilização do espaço, o recrutamento dos apenados e o controle do cumprimento da carga horária. Já à empresa caberá o gerenciamento dos trabalhos e fornecimento do material, além da fiscalização e orientação.

Para o empresário Macarius Bascoini, o que levou a Cenci buscar esta parceria foi a intenção de ampliar sua atuação social, somada às vantagens competitivas de contratação desta mão de obra. “Não se trata exclusivamente de trabalho de inclusão social. A iniciativa é vantajosa também para a empresa por meio dessa nova modalidade de mão de obra. Estamos bastante confiantes neste projeto e com perspectivas de ampliar a contratação”, relatou.

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