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Presos do complexo onde estão as estrelas da Lava Jato relatam “muito temor” com rebeliões

Esta será a primeira vez que o ex-deputado vai prestar esclarecimentos em ação penal da operação Lava Jato que tramita em primeira instância (Foto: Reprodução)

Salve-se quem puder. Presos que estão no Complexo Médico Penal de Pinhais — centro que abriga estrelas da Lava Jato, como José Dirceu, Eduardo Cunha e João Vaccari Neto — relatam “muito temor” com a onda de rebeliões em presídios pelo País.

A ala onde vive parte dos políticos, lobistas e empresários é contígua a uma em que ficam criminosos comuns, condenados por atos como homicídio ou estupro, por exemplo. Os detentos também têm informação de que há, sim, membros de facções no complexo.

In loco em 2013, Joaquim Barbosa esteve no presídio de Alcaçuz, no Rio Grande do Norte, palco de motim que já matou mais de 26 presos. À frente do STF (Supremo Tribunal Federal) e do CNJ (Conselho Nacional de Justiça), o ministro acompanhou uma vistoria carcerária no Estado.

Nada mudou. O relatório do CNJ sobre a ação diz que Barbosa, durante a passagem pela penitenciária, “pôde confirmar o lamentável estado de abandono e precariedade”. O documento destaca também “as mortes violentas” ocorridas na unidade.

Selvageria. “Há os presos que comandam e imperam o terror. Quem matar o outro com mais requintes de crueldade ganha prestígio entre os demais e se torna líder”, escreve o órgão no relatório publicado após a inspeção. (Natuza Nery/Folhapress)

 

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