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Processo de impeachment não altera Marcha dos Prefeitos a Brasília

Na foto, o presidente da CNM, Paulo Ziulkoski (Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr)

Presidente da Confederação Nacional dos Municipios, o gaúcho Paulo Ziulkoski disse nesse final de semana ao colunista que “o processo de impeachment agora tramitando no Senado em nada altera o cronograma da nossa Marcha dos Prefeitos”. Ziulkoski avalia: “Seguramente, nunca tivemos uma crise tão grande como a de agora”. Mesmo assim, ele vê o momento como “uma oportunidade para obter conquistas que refletirão nos próximos anos. É a hora de mostrar a força do municipalismo brasileiro e de reivindicar, do Congresso Nacional e do governo federal, comprometimento com a nossa causa”.

A votação do relatório do impeachment e o provável afastamento da presidente Dilma Rousseff deve ocorrer entre os dias 12 e 17, e a Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios terá sua 19a- edição realizada de 9 a 12 de maio. Ziulkoski destaca que o problema das prefeituras é gravíssimo. “Nós precisamos atender esse doente quase terminal que são os municípios.” No entanto, segundo ele, é necessário unir forças, por meio da participação de milhares de agentes locais de todo o Brasil, na capital federal. “Esta marcha representa a última oportunidade, para muitos prefeitos, de ser obter resultados reais que ajudem no fechamento das contas e no encerramento dos mandatos”, segundo o presidente da CNM.

Procurador-geral da República na Marcha

O procurador-geral da República, Rodrigo, Janot confirmou presença como uma dos palestrantes na 19a- Marcha dos Prefeitos.

Mais recursos para Estados e municípios

Prefeitos estão de olho na Medida Provisória 721/2016, que cria crédito extraordinário no valor de 1,95 bilhão de reais para distribuir entre Estados e municípios, como fomento às exportações do País. A medida prevê que o valor será disponibilizado em três parcelas iguais de 650 milhões de reais até o último dia útil dos meses de abril, maio e junho. Do total, 75% serão entregues diretamente aos Estados e os outros 25%, distribuídos entre os 5.568 municípios. Os Estados de Mato Grosso, Minas Gerais, do Pará e do Rio Grande do Sul serão os principais beneficiados. A soma dos valores destinados a eles é de 1,16 bilhão de reais, correspondente a 60% do montante.

Jones Martins na Câmara dos Deputados?

Caso se confirme o afastamento de Dilma Rousseff e o convite de Michel Temer para que o Ministério da Saúde seja entregue a Darcísio Perondi ou Osmar Terra, o PMDB terá uma cara nova na Câmara dos Deputados. Trata-se do suplente Jones Martins, advogado e ex-secretário da Saúde em Gravataí, ligado ao grupo do vice-presidente nacional do partido, Eliseu Padilha.

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