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Procuradoria defende segundo inquérito contra casal acusado de atuar na compra de MPs

O MPF diz que o Instituto Lula recebeu de empreiteiras R$ 20 milhões em doações e que a LILS Palestras recebeu R$ 10 milhões entre 2011 e 2014 (Foto: Divulgação)

O MFP (Ministério Público Federal) defendeu a existência de um segundo inquérito já em curso nas investigações sobre suposto envolvimento de Cristina Mautoni e Mauro Marcondes Machado, presos no âmbito da Operação Zelotes, que investiga suposto esquema de compras de MPs (medidas provisórias) que teria beneficiado o setor automotivo.

De acordo com a defesa, que pediu o trancamento de um dos inquéritos, haveria duas investigações em curso com o mesmo objetivo de investigação. No entendimento do MPF, entretanto, o segundo inquérito tem como função aprofundar as investigações do primeiro, que trata da corrupção de agentes públicos durante a edição da medida provisória, que teria trazido benefícios fiscais a montadoras de veículos. “Há proximidade, continuidade até, mas não existe repetição”, alegou o procurador Marcelo Ribeiro de Oliveira.

Prisão

Cristina foi presa pela PF (Polícia Federal) no fim do mês de janeiro deste ano, sob a acusação de integrar um esquema de compras de medidas provisórias no governo federal. Ela é mulher e sócia do lobista Mauro Marcondes Machado, também preso preventivamente em Brasília, por suspeita de envolvimento no suposto pagamento de propina a agentes públicos. (AE)

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