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Procuradoria-Geral da República cria força-tarefa para investigações da Lava-Jato no Superior Tribunal de Justiça

Para os senadores, a decisão do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, abriu precedente para uma crise entre as instituições do País (Foto: Juca Varela/Folhapress)

Uma força-tarefa de subprocuradores-gerais passará a atuar exclusivamente nos processos da Operação Lava-Jato que estão no STJ (Superior Tribunal de Justiça). O Conselho Superior do MPF (Ministério Público Federal), presidido pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, aprovou nesta sexta-feira cinco nomes que darão prioridade às ações que envolvem as investigações de corrupção na Petrobras na Corte.

A proposta é da Câmara de Combate à Corrupção do MPF. O grupo foi criado para dar mais agilidade e tratamento uniforme às ações judiciais e processos correlatos que tramitam no STJ.

A força-tarefa ajudará a desafogar o trabalho que estava concentrado na vice-procuradora-geral da República, Ela Wiecko. Os subprocuradores nomeados foram Francisco de Assis Vieira Sanseverino, José Adônis Callou de Araújo Sá, Maria Hilda Marsiaj Pinto, Mario José Gizi e Áurea Etelvina Pierre.

Esse é o terceiro grupo do MPF destinado a investigar o caso. Atua também na Lava-Jato uma força-tarefa de procuradores da República na primeira instância da Justiça Federal do Paraná. Composto por 12 integrantes, o conjunto foi designado por Janot em abril de 2014.

Para ajudar a PGR nas ações da Lava-Jato no STF (Supremo Tribunal Federal), há uma força-tarefa de membros do MPF e MPDFT (Ministério Público do Distrito Federal e Territórios), instituída em janeiro. (AE)

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