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Procuradoria-Geral da República pede ao Supremo para apurar repasses suspeitos do presidente do Senado no valor de quase 6 milhões de reais

Candidato ao comando do Senado, emedebista disse que o filho do presidente não pode ser investigado no Rio de Janeiro ou no Senado. (Foto: Ed Ferreira/AE)

A PGR (Procuradoria-Geral da República) pediu ao STF (Supremo Tribunal Federal) a abertura de um novo inquérito contra o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-RJ), para apurar movimentação financeira no valor de 5,7 milhões de reais. A quantia representaria transações incompatíveis com a renda do senador. Há suspeita de crimes de lavagem de dinheiro e peculato.

Os indícios surgiram no âmbito das investigações de outro inquérito que apura se o presidente do Senado usou dinheiro de empreiteira para pagar pensão a uma filha que teve fora do casamento. A Procuradoria já ofereceu denúncia nesse caso contra Calheiros há três anos, mas um novo pedido de diligência feito pela defesa retirou o processo da pauta de votações do plenário do STF.

Diante dos fatos terem sido encontrados nas investigações referentes à denúncia, o novo caso foi distribuído ao ministro da Corte Luiz Edson Fachin, que acabou pedindo pela redistribuição do processo ao presidente do Supremo, Ricardo Lewandowski, entendendo que não havia ligação direta com a acusação inicial da Procuradoria. O caso foi enviado para o ministro Dias Toffoli decidir se autoriza a investigação. (Folhapress)

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