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Profissionais ligados à segurança podem sair da reforma, diz Bolsonaro

A medida poderia atingir policiais federais, rodoviários federais e legislativos, além de agentes penitenciários federais. (Foto: Marcos Corrêa/PR)

As questões sobre a nova reforma da Previdência continuam sendo assunto, já que a medida deve ser votada nesta terça-feira (9), na Câmara dos Deputados. O presidente Jair Bolsonaro afirmou que categorias profissionais ligadas à segurança pública podem ser retiradas da proposta de emenda à Constituição (PEC) da Previdência.

“Pelo que tudo indica, o que chegou ao meu conhecimento é que essas classes voltadas para a segurança pública deverão sair da proposta de emenda à Constituição e compor uma lei complementar, tão logo seja promulgada essa emenda à Constituição”, disse o presidente.

A medida poderia atingir policiais federais, rodoviários federais e legislativos, além de agentes penitenciários federais. Pelo texto-base aprovado na comissão especial, na semana passada, essas categorias se aposentarão aos 55 anos de idade, com 30 anos de contribuição e 25 anos de exercício efetivo na carreira, independentemente de distinção de sexo. O tempo de contribuição será progressivo até chegar em 20 anos para mulheres e 25 para homens.

O presidente voltou a dizer que todas categorias profissionais estão colaborando com a reforma e negou que haja privilégio aos policiais. “Todo mundo está colaborando, de uma forma ou de outra, com a Previdência. Agora, privilégio, essa classe nunca teve. Então, o ajuste passa por aí”, disse. Ainda segundo o presidente, seria preciso “desfazer possíveis injustiças”.

Bolsonaro ainda salientou: “Uma ou outra categoria que sente prejudicada, é justo o reclame deles”.

Fora da Reforma
Segmentos como bombeiros e policiais militares já estão fora da reforma da Previdência, já que servidores públicos de estados e municípios foram excluídos da mudança. Eles devem ser incluídos nas mesmas regras da reforma da Previdência das Forças Armadas, que tramita em um projeto paralelo.

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