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Projeto de sustentabilidade de frotas entre thyssenkrupp e Ecofrotas ganha palco na COP 21

A thyssenkrupp e a Ecofrotas comemoram o resultado da implantação do Projeto Crédito de Carbono na frota de veículos da empresa para a redução da emissão de CO2. Em um ano, a empresa deixou de emitir 679 toneladas de carbono, o que equivale ao mesmo benefício que 4.200 árvores trazem para o meio ambiente por meio da fotossíntese. A metodologia do projeto consiste na substituição de combustível fóssil (gasolina) por renovável (etanol) no abastecimento dos veículos flex.

A frota do Estado de São Paulo que soma 200 veículos implantou o projeto a partir de julho de 2014 e hoje é 100% etanol. “A meta da empresa é reduzir em 12% o consumo de combustível fóssil até 2020. Hoje, 25% da frota da empresa já usa etanol como parte da nossa política de sustentabilidade”, afirma Eurico Moser, Diretor de Sustentabilidade da área de negócios Elevator Technology da thyssenkrupp para o Brasil.

De acordo com o Programa Brasileiro GHG Protocol, a emissão de gás carbônico proveniente da queima do etanol nos motores dos automóveis é considerada neutra, uma vez que a cana-de-açúcar absorve o poluente no processo de fotossíntese. “Com isso, empresas que priorizam o biocombustível no abastecimento de suas frotas reduzem a emissão de poluentes e podem obter créditos de carbono”, explica Amanda Kardosh, gerente de Sustentabilidade da Ecofrotas e que está na COP 21 apresentando os resultados globais do projeto.

A metodologia da Ecofrotas é a primeira no mundo a tratar especificamente da geração de créditos de carbono provenientes da substituição de combustível fóssil por renovável em veículos flex. O processo é certificado pelo VCS (VerifiedCarbon Standard) e os créditos gerados podem ser vendidos em mercados voluntários de carbono ou usados internamente pela empresa, para compensar outras emissões.

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