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Promotoria pede 450 anos de prisão para ex-primeira-dama de Campinas

Rosely é acusada de chefiar um esquema de corrupção (Foto: Reprodução)

O Ministério Público pediu pena de 450 anos de prisão a Rosely Nassin Jorge Santos, ex-primeira-dama de Campinas (SP). Ela é acusada pela Procuradoria de chefiar um esquema de corrupção e fraudes em licitação da Sanasa – empresa municipal de saneamento –, que pode ter causado um prejuízo de cerca de 180 milhões de reais aos cofres públicos.

Promotores do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) também pediram pena de 300 anos de prisão ao ex-vice-prefeito Demétrio Vilagra (PT), acusado de formação de quadrilha e corrupção no mesmo esquema. O processo é considerado um dos maiores casos de corrupção já investigados na cidade.

Também foram acusados outros seis ex-agentes públicos do governo do ex-prefeito cassado Hélio de Oliveira Santos (PDT), que não figura como réu no processo porque na época da denúncia, em 2011, ainda ocupava o cargo e tinha foro privilegiado.

O pedido foi feito nas alegações finais da ação, que tramita na 3ª Vara Criminal de Campinas. Agora, os advogados de Rosely e Vilagra têm 60 dias para apresentar a defesa, antes da sentença do juiz Nelson Augusto Bernardes, prevista para setembro.

 

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