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Propostas levadas por Dilma ao Congresso enfrentam resistência

Apenas o PT, partido da presidenta, se posicionou a favor da CPMF. (Foto: Charles Sholl/Folhapress)

A ida da presidenta Dilma Rousseff ao Congresso para a abertura do ano legislativo agradou aos parlamentares, que elogiaram o que consideraram um gesto de abertura ao diálogo, mas pode não trazer os efeitos práticos esperados. Das cinco principais propostas que a presidenta sugeriu em seu discurso para reorganizar a economia, apenas uma delas teria, atualmente, caminho livre na Câmara.

O jornal o Globo ouviu os líderes do PT, PMDB, PR, PSD, PSDB e DEM, que totalizam 266 de um total de 513 deputados. As quatro primeiras legendas são da base e as duas últimas, da oposição, e o único consenso entre eles foi sobre a fixação de um limite de gastos para o governo federal.

Por outro lado, justamente o principal apelo de Dilma – a recriação da CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira) – colocada como única alternativa para o governo recuperar o equilíbrio fiscal no curto prazo, foi alvo de maior rejeição entre os deputados.

Apenas o PT, partido da presidenta, se posicionou a favor do tributo. No PMDB, há uma defesa da apreciação da medida, mas a bancada se divide. Os representantes dos demais partidos – PR, PSD, PSDB e DEM – se disseram contra. (AG)

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