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Proteção da marca é um fator determinante para o sucesso das cervejas artesanais

Custódio Cesar Castro, diretor da Mário de Almeida Marcas e Patentes lembra que a qualidade de produto deve estar respaldada pelo correto registro do nome. Crédito: Marcelo Matusiak

Um mercado para ficar de olho. Isso é o que pode se falar a respeito das cervejas artesanais, que, embora hoje representem 1% do setor cervejeiro nacional, possuem campo aberto para expansão. A previsão é que dentro de dez anos esse percentual suba para 2%. Todo esse mercado em potencial atrai empreendedores entusiastas da cerveja que querem criar seus próprios rótulos, sites especializados em vendas onlines, fábricas de embalagens e empresas de importação de ingredientes para fabricação.

O franco crescimento das microcervejarias pede cuidados especiais com o nome escolhido para o produto ofertado. O diretor da Mário de Almeida Marcas e Patentes, Custódio Cesar Castro, lembra que os empreendedores deste segmento devem buscar proteger o nome que escolheram, e, também, verificarem se ele já não existe e está registrado por terceiros.

– A cerveja fabricada artesanalmente, com todo cuidado, criatividade, estudo e habilidade pelo mestre cervejeiro é importantíssima. Mas tão importante quanto o produto em si é o conceito da marca. Registrar a marca no Instituto Nacional da Propriedade Intelectual (INPI) é fundamental para proteção contra o uso indevido dela – enfatiza Custódio Cesar Castro.

O diretor da Mário de Almeida reforça que proteção à marca não é despesa, é um investimento que trará retorno positivo para a empresa no futuro.

Hoje existem no Brasil cerca de 400 cervejarias artesanais registradas no Ministério da Agricultura, número que tende a crescer a médio e longo prazo, fruto de uma mudança no perfil de consumo do produto pelos brasileiros.

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