O INSS atualizou as regras da Prova de Vida em 2025 visando facilitar a vida de aposentados, pensionistas e demais beneficiários.
A comprovação agora pode ser feita automaticamente, digital ou presencialmente, com prazo de até 10 meses após o mês de aniversário do segurado.
— Quem precisa fazer a Prova de Vida?
Todos os que recebem aposentadoria, pensão ou benefícios como o BPC devem realizar o procedimento. A exceção são os que já tiveram a comprovação validada de forma automática, com base em movimentações registradas em órgãos públicos, como votação, vacina, declaração do IR ou renovação de documentos com biometria.
— Como fazer a prova de vida?
O INSS ampliou as opções. A primeira é a validação automática, feita com base em cruzamento de dados. Caso não seja possível validar dessa forma, o beneficiário pode realizar o reconhecimento facial pelo aplicativo Meu INSS. Quem não tem acesso digital pode comparecer a bancos ou agências do INSS, mediante agendamento. Também há possibilidade de realização por procuração ou visita domiciliar, nos casos de saúde limitada.
— E se não fizer?
Quem não cumprir o prazo poderá ter o benefício bloqueado ou até cancelado, mas é possível regularizar mesmo após o vencimento. As notificações de pendência são enviadas por SMS, aplicativo ou carta.
Evolução
O procedimento de prova de vida, previsto na Lei nº 8.212 de 1991, sempre foi uma ferramenta essencial para combater fraudes no sistema previdenciário. Até 2022, milhões de beneficiários enfrentavam filas em bancos ou agências do INSS para validar sua condição, muitas vezes em processos demorados e inconvenientes.
A pandemia de covid-19, iniciada em 2020, acelerou a busca por alternativas, resultando na suspensão temporária da exigência presencial. Em 2023, o INSS assumiu a responsabilidade de realizar a comprovação por meio de interoperabilidade de dados, marcando uma transição para o modelo digital.
Essa evolução trouxe alívio para segurados como idosos acima de 80 anos, que representam mais de 5 milhões dos beneficiários, e pessoas com dificuldades de locomoção. O sistema atual, consolidado em 2025, permite que interações rotineiras com serviços públicos sejam suficientes para a validação, eliminando a obrigatoriedade de ações específicas para a prova de vida. As informações são do portal O Dia.