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PT reforça pressão para demissão do ministro da Justiça

O desdobramento das investigações da Operação Lava-Jato em direção ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e sua família reavivou pressões de setores do PT próximos ao petista pela substituição do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo.

Segundo o Palácio do Planalto, a presidenta Dilma Rousseff deixou claro, novamente, que não pretende dispensar Cardozo. Não foi a primeira vez que a mandatária se recusou a entregar a cabeça do ministro, mas mesmo assim, as notícias sobre a renovada contrariedade de Lula com o titular da Justiça somadas à recente internação de Cardozo para tratar um câncer na tireóide, fizeram renascer no PT as discussões sobre sua possível substituição.

Na bancada do PT na Câmara dos Deputados já se debate até os nomes dos possíveis substitutos. Parte dos deputados ligados a Lula defende o nome do deputado Wadih Damous (PT-RJ), ex-presidente da OAB-RJ (Ordem dos Advogados do Brasil no Rio de Janeiro) e autor de um dos mandados de segurança que levaram o STF (Supremo Tribunal Federal) a sustar o rito do processo de impeachment contra Dilma. Damous declarou que não foi sequer procurado.

Já o setor mais à esquerda da bancada defende o nome do deputado Paulo Teixeira (PT-SP), advogado, integrante da corrente Mensagem ao Partido, assim como Cardozo, e autor de uma reclamação junto ao STF que também resultou na suspensão do rito do impeachment. (AE)

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