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Publicada habilitação de empresa para novas placas de rua em Porto Alegre

Novas placas terão nome completo e breve descrição da origem da denominação da via (Foto: Alex Rocha/PMPA)

A Imobi foi a empresa habilitada para instalação e manutenção das mais de 82 mil novas placas de rua de Porto Alegre. A decisão foi publicada no Diário Oficial de Porto Alegre desta quinta-feira (09), após análise da Comissão Especial de Projetos Estruturantes da SMF (Secretaria Municipal da Fazenda). Começa agora a fase de recursos e contrarrazões, e, após essa etapa, a empresa poderá ser declarada vencedora da licitação.

A concessão das placas de rua faz parte do projeto de gestão do mobiliário urbano da prefeitura, que busca um modelo sustentável e que permite a iniciativa privada investir em serviços e bens públicos. As concessões dos relógios de rua e dos abrigos de ônibus, com consulta pública aberta até 31 de janeiro, são outros modelos para compor o mobiliário urbano adotado pela Prefeitura de Porto Alegre.

Resultado de uma série de ações implementadas pelo governo municipal para qualificar o mobiliário urbano, as novas placas começam a ser instaladas a partir do segundo semestre de 2020. “É a nossa expectativa. Os trabalhos serão realizados de forma concomitante, na região central e nas áreas mais afastadas, contemplando toda a cidade de forma igualitária”, explica o secretário de Parcerias Estratégicas, Thiago Ribeiro.

Formato

Todas as placas terão nome completo e uma breve descrição da origem do nome. Ainda trarão o CEP (código de endereçamento postal) , a numeração da quadra e o nome como a via é popularmente conhecida.

Contrato 

A empresa deverá instalar todas as novas placas em até três anos, sendo que os 4.412 com estruturas próprias e que poderão ter exploração publicitária por parceiro privado, deverão ser concluídos em 24 meses.

A concessão terá um contrato de 20 anos e o investimento para a instalação está estimado em R$ 9,4 milhões. Durante a abertura do envelope da proposta comercial, na última terça-feira (07), a empresa apresentou uma outorga de R$ 18 milhões, valor mais que o dobro dos 8,9 milhões exigidos no edital.

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