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Quatro em cada dez agências do INSS têm problemas para fazer perícias

Técnicos da CGU encontraram problemas infraestruturais em quatro de cada dez postos. Foto: Reprodução

Levantamento da CGU (Controladoria-Geral da União) revelou que quatro em cada dez agências do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) não têm equipamentos e mobiliários mínimos para atender quem fará perícia. E que três de cada dez não reúnem condições físicas de instalações adequadas para os exames.
O Relatório de Avaliação da Execução de Programas de Governo fiscalizou 161 postos da Previdência, aleatoriamente, de um total de 1.475 agências no País. No Rio de Janeiro, os técnicos visitaram 15 locais e encontraram problemas. As fiscalizações ocorreram de agosto de 2012 ao mesmo mês de 2014. O documento foi divulgado neste mês.

Na capital fluminense, 12 agências não possuíam equipamentos adequados para atendimento. Os técnicos avaliaram que nos postos de Campos, Casimiro de Abreu, Caxias, Itaguaí, Itaperuna, Macaé, Mesquita, Niterói, Friburgo, Nova Iguaçu, Irajá e São Pedro da Aldeia não havia material necessário.
O documento da CGU considerou que para fazer o serviço mínimo é preciso de mesa, duas cadeiras, computador, maca, escada para cama, lençóis, estetoscópio, aparelho de pressão, toalhas, ventilador ou ar-condicionado e lixeira.

Três agências do INSS, autorizadas a fazer perícias, não mantinham as menores condições de trabalho: Itaguaí, Mesquita e Irajá, todas ao longo da avenida Brasil. Segundo os técnicos, não havia condição para os médicos peritos atuarem. A CGU acha ideal divisórios ou paredes até o teto nas salas de atendimento para privacidade, pia com instalação hidráulica funcionando e acessibilidade para deficientes. (AD)

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