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Presos na operação que descobriu o escândalo da carne deixam a cadeia

Advogados aguardam presos temporários deixarem a prisão (Foto: AG)

Começaram a deixar a prisão nesta quarta-feira (22) os oito investigados da Operação Carne Fraca que não tiveram a prisão temporária prorrogada pelo juiz federal Marcos Josegrei da Silva. Por volta da 1h30min, quatro deles saíram da sede da PF (Polícia Federal) em Curitiba (PR).

Ao todo, 11 pessoas foram presas temporariamente na operação. Porém, o juiz federal decidiu manter três investigados presos. Quanto às prisões preventivas, quando não há prazo para deixar a prisão, outros 25 investigados continuam encarcerados. Um segue foragido.

O despacho sobre os presos temporários foi publicado por Josegrei às 23h59min de terça-feira (21). No texto, ele diz que o MPF (Ministério Público Federal) havia pedido a manutenção de apenas um dos presos, Rafael Nojiri Gonçalves, porque ele ainda não havia sido ouvido pelos policiais.

No entanto, o magistrado considerou que Antônio Garcez da Luz e Brandizio Dario Júnior também deveriam seguir detidos, pois as investigações apontam indícios de que eles participariam de um escalão intermediário no suposto pagamento de propina a fiscais do Mapa (Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento).

No mesmo despacho, o juiz determinou também que todos os investigados que serão liberados ficam proibidos de exercerem as funções no Mapa, bem como serão impedidos de entrar em qualquer unidade do ministério. Considerada a maior operação da Polícia Federal, quando se fala em números, a Carne Fraca soma 309 mandados, sendo 37 de prisão. Do total, 36 suspeitos foram presos e apenas um continua foragido. (AG)

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