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Quem enganou quem no caso do terrorista Cesare Battisti?

Tarso Genro e Lula defenderam asilo ao terrorista Battisti. (Foto: Reprodução)

Lula, que há poucos dias pediu desculpas ao país por ter dado asilo político ao criminoso e militante comunista Cesare Battisti, reitera que foi enganado. A ser verdadeiro o fato, o então ministro da Justiça Tarso Genro e o advogado do terrorista, o hoje ministro do STF Luis Roberto Barroso, deveriam explicar como enganaram Lula. Ou se Battisti aproveitou-se da ingenuidade dos três: Lula, Tarso e Barroso. Condenado duas vezes à prisão perpétua na Itália por quatro assassinatos frios e cruéis, Battisti conseguiu abrigo no Brasil graças à simpatia dos integrantes do PT.

Cesare Battisti acabou admitindo envolvimento nos quatro assassinatos durante interrogatório feito na prisão pelo procurador Alberto Nobili, responsável pelo grupo antiterrorista da cidade italiana de Milão.

Luis Roberto Barroso criticou “condenar esses meninos e meninas”

Ao defender Battisti, Luis Roberto Barroso afirmou na ocasião, que “condenar esses meninos e meninas – era isso o que eram quando entraram para o movimento – décadas depois, fora de seu tempo e do contexto político daquela época, após a queda do muro de Berlim e da derrota da esquerda, constitui uma expedição punitiva tardia, uma revanche fora de época, uma vingança da história”.

Ontem, crítica ao presidente da República

Ontem, o ex-advogado de Battisti e hoje presidente do Tribunal Superior Eleitoral, ministro Luís Roberto Barroso, e também ministro do Supremo Tribunal Federal, fez críticas contundentes ao presidente da República, Jair Bolsonaro, ao participar de webinário promovido pela Fundação Fernando Henrique Cardoso, com Dieter Grimm, ex-membro da Corte Constitucional da Alemanha, sobre “Respostas Constitucionais a Retrocessos na Democracia”. Barroso disse que a democracia do País “vem sendo atacada pelo próprio presidente da República”.

STF atende mais uma vez à oposição e pede explicações sobre a nota de 200

Acolhendo pedido dos partidos de oposição ao governo (Rede, PSB e Podemos), que não concordam com o lançamento da nova cédula de R$ 200, a ministra Cármen Lúcia, do (Supremo Tribunal Federal), deu 48 horas, para que o presidente do BC (Banco Central) preste informações sobre o lançamento. Os partidos sustentam que não foram apresentadas justificativas suficientes, nem estudos de impacto pelo BC que justifiquem o lançamento da nota.

Governo poderá manter aumento do ICMS no RS

Sem conseguir convencer a maioria dos deputados estaduais para aprovar o pacote de reforma tributária, que aumentaria a receita do Estado em R$ 3 bilhões, o governo gaúcho já cogita prorrogar a lei 15.238 que estabeleceu alíquotas maiores do ICMS para diversos produtos, e que expira em 31 de dezembro deste ano. Essa legislação tem assegurado uma receita extra de aproximadamente R$ 3 bilhões, que seria substituída pelo novo pacote, rejeitado pelas principais entidades representativas da economia gaúcha.

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