Os presos da carceragem da Superintendência da PF (Polícia Federal) em Curitiba (PR), detidos pela Operação Lava-Jato, estão organizando um ato religioso para marcar o Natal. Entre os organizadores estão o ex-deputado federal Pedro Corrêa e o pecuarista José Carlos Bumlai, amigo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que mantém um pequeno altar com imagens de santo ao pé de sua cama na cela. A celebração religiosa será o único ato permitido fora da rotina normal da PF.
Diferentemente dos réus presos em Pinhais (PR), quem está na PF não poderá receber visitas nem no dia 24 nem no dia 25 deste mês. “Eles estão presos, estão em uma cadeia. Não há concessões”, declarou um delegado da PF ao ser questionado sobre um pedido de visita feito por familiar.
Parentes e advogados que quiserem desejar boas festas aos réus da Lava-Jato terão que fazer no dia normal de visita, que, em Curitiba, ocorre às quartas-feiras. Ou seja, para os réus presos na PF a comemoração do Natal será na véspera. As exceções são o doleiro Alberto Youssef e o ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró, que passarão o final de ano com a família, em uma saída temporária da carceragem. Existem, atualmente, 11 detidos na Superintendência por conta da operação que investiga a corrupção originada na Petrobras. (AG)
