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Rapaz perde 31 quilos após risco de infarto e medo de depressão

Tiago Estevão Silva antes e depois. (Crédito: Reprodução)

Um rapaz de 29 anos resolveu trocar o sedentarismo e comidas gordurosas por academia e dieta. Durante cinco anos de sua vida, a obesidade nunca havia sido um problema para Tiago Estevão Silva. Ele tinha uma rotina de sedentarismo e refeições supercalóricas que o fizeram chegar aos 111 quilos. O sinal de alerta, no entanto, só acendeu quando os problemas começaram a surgir, principalmente o risco de um infarto e de se tornar depressivo. Foi o sinal para entrar na linha e perder 31 quilos em 1 ano e 4 meses. “Hoje estou feliz”, ressalta.

Em maio do ano passado, problemas de saúde fizeram-no mudar sua vida de cabeça para baixo. O recado veio do próprio cardiologista. “Tive dois casos de aumento de pressão e um de diminuição em pouco tempo. O meu médico disse: ‘Ou você começa a fazer uma dieta e se cuidar ou vai ter um problema de coração aos 40 anos’”, lembra.

Aquilo foi um choque para ele. Aliado a isso, Silva, que mora em Itumbiara, no sul de Goiás, também pesou o fato de estar desanimado e sem autoestima. Diz que se sentia incomodado ao ir a uma loja e não conseguir encontrar roupas do seu tamanho. A vida sentimental também se tornou um problema.

“Comecei a ficar meio depressivo porque não tinha motivação. Criava algumas situações na minha cabeça. Por exemplo, quando ia a uma festa e não ficava com nenhuma garota, sempre achava que era por causa do meu peso”, revela.

Nutricionista e academia.

Foi dentro desse panorama que ele decidiu mudar. As massas e lanches em redes fast-foods foram abolidos, bem como os quase 2 litros de refrigerantes diários. Ele também abandonou o cigarro, o açúcar e restringiu ao máximo o consumo de bebidas alcoólicas.

A primeira medida foi procurar um nutricionista e entrar na academia. “Hoje malho seis vezes por semana com treinos de 2h30. No domingo, corre entre 10 e 15 quilômetros. Tenho uma dieta controlada com alimentos saudáveis e suplementação. Meu índice de massa corporal era de 42% atualmente está em 14%”, diz, orgulhoso. (AG)

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