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Recorde de pacientes curados pode ser um sinal do fim da pior fase da pandemia de Covid-19 na Itália

A Itália foi o primeiro país europeu a ser gravemente afetado pelo coronavírus no início deste ano. (Foto: Reprodução)

Ao anunciar a cura de mais de 2.500 pacientes contaminados pelo coronavírus em apenas um dia, o chefe da Proteção Civil da Itália, Angelo Borrelli, não escondeu a sua satisfação com a notícia. O país mais castigado pela Covid-19 na Europa observa a quantidade de pacientes diminuir nas UTIs há um mês, o que pode ser um indício do fim da fase mais mortal da pandemia.

“Em 3 de abril, tínhamos 4.068 pacientes nas UTIs, hoje temos um pouco mais de 2.800”, um número inédito desde 20 de março, disse o presidente do Conselho Superior da Saúde da Itália, Franco Locatelli. Segundo ele, “a pressão nos hospitais foi claramente aliviada” nos últimos dias.

Com a quantidade de doentes baixando, a Itália está ansiosa para a saída do confinamento. “Estamos nos preparando para reabrir em 4 de maio”, afirmou Atilio Fontana, governador da Lombardia, a região mais castigada na Itália pela Covid-19, com 12 mil mortos. A doença já provocou 23 mil óbitos no país.

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