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Região Sul é única que registrou aumento no apoio a Bolsonaro

Bolsonaro cumprimenta apoiadores em Santa Maria, no RS. (Foto: Alan Santos/PR)

A popularidade do presidente Jair Bolsonaro e a avaliação positiva do governo diminuíram de forma constante nos primeiros seis meses do ano. Ao final deste período, é possível afirmar que o seguidor mais fiel se notabiliza por duas características marcantes: tem o sotaque do Sul do País e está na faixa dos que possuem renda mais alta. As informações são do jornal Estado de S. Paulo.

Dados das pesquisas divulgadas pelo Ibope desde janeiro mostram que Bolsonaro continua “mito” mais para os que ganham acima de cinco salários mínimos, cujo apoio chegou a crescer no mês de junho. Também na contramão da tendência de queda da avaliação positiva da atual gestão estão os moradores da região Sul, a única que registrou aumento no apoio a Bolsonaro na mais recente pesquisa, divulgada na semana passada em parceria com a CNI (Confederação Nacional da Indústria).

Por outro lado, os habitantes do Nordeste e de menor renda foram os que mais desembarcaram do apoio ao presidente na primeira metade do ano. Em relação ao penúltimo levantamento do Ibope, em abril, três a cada dez nordestinos que apoiavam Bolsonaro pularam do barco. Hoje, apenas 17% dos moradores da região, reduto do PT, consideram a gestão boa ou ótima.

No Sul, por outro lado, a avaliação melhorou de abril para junho: hoje com 52% de aprovação ao presidente, oito pontos a mais em relação ao levantamento anterior, a região é a única onde ele tem como apoiadores mais da metade da população.

Mais da metade da população – 51% dos entrevistados – não confia no presidente, enquanto 46% confiam. Quanto ao modo de governar, os números são menos distantes entre si: 48% desaprovam a maneira como Bolsonaro se comporta à frente do Palácio do Planalto, ante 46% que o endossam.

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