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Responsáveis pela gestão da epidemia, governadores e prefeitos tentam agora transferir para Bolsonaro ônus de 35 mil mortes

STF decidiu em sessão virtual responsabilidade dos governadores e prefeitos para medidas restritivas. (Foto: Rosinei Coutinho/STF)

Em meados de abril, o Supremo Tribunal Federal decidiu por unanimidade, que governadores e prefeitos têm poderes para baixar medidas restritivas no combate ao coronavírus em seus territórios. O STF decidiu na ocasião que, ao invés do Governo Federal, apenas governadores e prefeitos podem determinar temporariamente o isolamento, a quarentena, o fechamento do comércio e a restrição de locomoção por portos e rodovias. Desde então, governadores e prefeitos passaram a pressionar o Governo Federal pela liberação de recursos bilionários pra a gestão da epidemia.

Fracasso da quarentena

Agora, diante do fracasso da quarentena e de outras restrições às atividades dos cidadãos, e da economia que não conseguiram conter as mortes por coronavírus, muitos governadores e prefeitos ensaiam a narrativa de culpar o presidente Jair Bolsonaro pelas mais de 35 mil mortes até aqui registradas.

Rio Grande do Sul criou modelo eficiente

Um dos raros casos em que esta narrativa não vem sendo aplicada, acontece no Rio Grande do Sul, onde o governador tucano Eduardo Leite, embora alinhado partidariamente ao governador paulista João Dória, conseguiu desenvolver um modelo bem sucedido para administrar a epidemia. No Rio Grande do Sul, o modelo de distanciamento social controlado permitiu a abertura das atividades econômicas e já prepara o Estado para o retorno das atividades do ensino.

José Francisco Sanchotene Felice (1935 – 2020)

O professor José Francisco Sanchotene Felice morreu neste domingo, aos 84 anos, em Porto Alegre, após permanecer internado desde 8 de maio, no Hospital Mãe de Deus, para tratar uma pneumonia. Natural de Uruguaiana, Sanchotene Felice, economista e sociólogo, foi Deputado Estadual Constituinte, Secretário estadual da Administração, candidato ao Senado em 1990 e duas vezes prefeito de Uruguaiana.

Ministro Celso de Mello carimba sua falta de isenção

Reiterando a sua falta de isenção para julgar atos do governo, o ministro do STF Celso de Mello – que deixa a Côrte dentro de 5 meses, por atingir a idade limite de 75 anos – compartilhou no final de semana, artigo do jornal britânico Financial Times, que faz uma análise crítica do governo do presidente Jair Bolsonaro.

Banrisul pode ampliar carência de consignados

O presidente do Banrisul – o banco do Rio Grande do Sul –, Cláudio Coutinho Mendes, admitiu, na Assembleia Legislativa gaúcha, que a instituição está aberta a discutir a ampliação da carência dos empréstimos consignados para servidores públicos. Foi durante reunião virtual da Comissão de Segurança e Serviços Públicos. Ele observa porém, que o banco não pode oferecer uma taxa de juros menor do que a captada. “Temos regras a seguir”, afirmou. O banco já disponibilizou a carência de 90 dias com repactuação dos empréstimos consignados de funcionários públicos.

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