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Reunião discute febre amarela e morte de bugios em Porto Alegre

Entidades esclarecem que é um equívoco associar primatas à doença. (Foto: PMPA/Divulgação)

A Equipe de Fauna Silvestre da Smam (Secretaria Municipal do Meio Ambiente) de Porto Alegre busca soluções para as mortes de bugios (Alouatta guariba clamitans) recentes na Capital.

Foi realizada uma reunião nesta quarta-feira (18) com técnicos da área de primatologia da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Instituto Sauver, Secretaria Estadual da Saúde, representantes do Zoológico Municipal de Canoas e representantes da clínica veterinária Toca dos Bichos.

Surgiram relatos de bugios que estão sendo maltratados e mortos pela população em vista da preocupação com a febre amarela no Brasil. As entidades envolvidas estão buscando esclarecer o equívoco em associar os primatas à doença.

A espécie não transmite a doença, destacaram os especialistas. A febre amarela é transmitida por um tipo de mosquito comum na África e na América do Sul.

No último surto da doença que ocorreu nos anos de 2008 e 2009 no Estado, pessoas agrediram primatas por acharem que transmitiam a doença. Tais atitudes acabaram gerando um desequilíbrio ecológico.

Perseguir, maltratar ou apreender a fauna silvestre configura crime ambiental de acordo com a Lei Federal de Crimes contra o Meio Ambiente. Para mais informações, é possível entrar em contato com a Equipe de Fauna Silvestre pelo telefone (51) 3289-7517.

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