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Réus do incêndio na boate Kiss serão julgados juntos em Porto Alegre

Tragédia que matou 242 jovens aconteceu no dia 27 de janeiro de 2013, em Santa Maria. (Foto: Divulgação)

O Tribunal de Justiça decidiu nesta quinta-feira (10) acolher o pedido do Ministério Público de que Luciano Bonilha Leão seja julgado em Porto Alegre. O réu, assistente de palco da banda Gurizada Fandangueira, é um dos quatro a  responder pelo incêndio da Boate Kiss, em Santa Maria, no dia 27 de janeiro 2013, e o único a não pedir o desaforamento. Com a decisão, todos os réus do caso serão julgados em Porto Alegre.

Os promotores de Justiça designados para o júri do Caso Kiss, Lúcia Helena Callegari e David Medina da Silva, comemoraram a decisão. “A Justiça teve sensibilidade e entendeu que é importante que todos os acusados sejam julgados juntos para evitar maior sofrimento das vítimas e de seus familiares”, disse Lúcia Helena Callegari.

“Além de aumentar a angústia das vítimas e familiares, julgar os réus separadamente seria ruim para a Justiça, que teria que fazer vários julgamentos complexos em vez de apenas um; e ruim para a sociedade, que pagaria mais caro por isso”, complementou David Medina da Silva.

Marcelo de Jesus, Mauro Hoffmann e Elissandro Spohr tiveram deferidos pela Primeira Câmara Criminal os pedidos de desaforamento para Porto Alegre, alegando o risco de parcialidade dos jurados caso fossem submetidos a julgamento em Santa Maria. O MP se manifestou contrariamente. Porém, diante da decisão judicial que impossibilitou reunir todos os réus em um mesmo júri na cidade do fato, pediu ao TJRS que o último acusado também tivesse seu julgamento transferido para Porto Alegre, tendo o pedido acolhido nesta quinta-feira.

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