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Revista Revista Rolling Stone terá de pagar mais 23 milhões de reais de multa por denunciar um estupro que nunca ocorreu

Verificações do depoimento da jovem colocaram em evidência várias incoerências. (Crédito: Reprodução)

A revista americana Rolling Stone e uma de suas jornalistas foram declaradas culpadas por terem acusado erroneamente a Universidade de Virgínia de ocultar um estupro coletivo que na realidade nunca ocorreu. Os membros do júri deverão determinar a partir de segunda-feira o montante da indenização que os culpados deverão pagar à autora do processo, que pede 7,5 milhões de dólares.

Em novembro de 2014, a revista publicou um artigo titulado “Um estupro no campus”, que contava a história de uma jovem que denunciava ter sido vítima de um estupro coletivo em uma fraternidade de estudantes. A autora do artigo, Sabrina Rubin Erdely, informava que a aluna havia contactado responsáveis da universidade, mas que estes não haviam investigado as acusações. A jornalista questionava sobretudo a vice-decana dos estudantes, Nicole Eramo.

Após a publicação do artigo, uma investigação interna na universidade e uma investigação policial foram feitas e não encontraram qualquer elemento que corroborasse as acusações. Verificações do depoimento da jovem colocaram em evidência várias incoerências.

O júri convocado pela corte federal determinou a culpa das duas partes questionadas, assim como o caráter intencional para a maioria dos atos que incriminavam Nicole. (AG)

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