Ícone do site Jornal O Sul

Rio Grande do Norte tem “operação de guerra” para reconhecer corpos de presos

Polícia faz revista de presos. (Crédito: Reprodução)

O Instituto de Técnico-Científico de Polícia está montando uma “operação de guerra” para identificação dos corpos dos presos mortos durante a rebelião que durou pouco mais de 14h na Penitenciária Estadual de Alcaçuz, no Rio Grande do Norte.

Uma carreta frigorífica foi contratada para armazenar os corpos e legistas do Ceará e da Paraíba vão auxiliar no processo de identificação. De acordo com o Instituto de Técnico-Científico de Polícia, o órgão está preparado para receber 100 ou mais corpos, se for o caso.

Os corpos serão levados da penitenciária para o instituto nos rabecões e nos carros de perícia. “Estamos com todo o aparato pronto para receber os corpos e trabalhar na identificação”, informou Thiago Tadeu, chefe de gabinete do Instituto de Técnico-Científico de Polícia.

A rebelião na Penitenciária Estadual de Alcaçuz acabou após 14h20. Os detentos, que se rebelaram às 17h deste sábado (14) (horário local, 18h em Brasília), se renderam às 7h20 deste domingo (15) após a Tropa de Choque da Polícia Militar entrar nos pavilhões. Segundo a Secretaria de Segurança, não houve troca de tiros.

A rebelião começou com uma briga entre presos dos pavilhões 4 e 5. Segundo o governo, a briga estava restrita aos dois pavilhões. O pavilhão 5 é o presídio Rogério Coutinho Madruga, que fica anexo a Alcaçuz. Há separação entre presos de facções criminosas entre os dois presídios. (AG)

Sair da versão mobile