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Rio Grande do Sul registra 1.024 novos casos da Covid-19 e mais 17 óbitos

Os recuperados são 430.061 (95% dos casos). (Foto: Divulgação/SES)

O Rio Grande do Sul registrou nestes sábado (2) 1.024 novos casos da Covid-19, informou a SES (Secretaria Estadual da Saúde). Também foram confirmados mais 17 óbitos, ocorridos entre 19 de dezembro e 2 de janeiro. O total de casos confirmados é de 452.920 e o de óbitos, 8.934. Os recuperados são 430.061 (95% dos casos).

Os novos óbitos associados ao coronavírus são de residentes dos municípios de:

Água Santa (homem, 59 anos);
Canguçu (mulher, 69 anos);
Cruz Alta (homem, 61 anos);
Eldorado do Sul (mulher, 59 anos);
Lajeado (homem, 95 anos);
Lajeado (mulher, 88 anos);
Muçum (mulher, 90 anos);
Nova Prata (homem, 65 anos);
Passo Fundo (homem, 73 anos);
Pelotas (homem, 78 anos);
Pelotas (homem, 67 anos);
Porto Alegre (homem, 87 anos);
Salto do Jacuí(homem, 78 anos);
São Luiz Gonzaga (mulher, 67 anos);
Sapiranga (homem, 56 anos);
Tapera (homem, 59 anos);
Viamão (mulher, 71 anos).

Mapa preliminar

Divulgado na sexta-feira (1º), o primeiro mapa preliminar do distanciamento controlado em 2021 prevê a região gaúcha de Bagé sob bandeira preta (risco altíssimo para coronavírus) na 35ª rodada do sistema, a partir da próxima terça-feira. A configuração preliminar pode ser questionada pelas prefeituras e associações locais até a manhã de domingo e as respostas serão divulgadas na tarde de segunda-feira.

A mesma área do Estado já havia recebido essa classificação três semanas atrás (juntamente com Pelotas) e, na ocasião, o Comitê de Crise do Palácio Piratini indeferiu os pedidos de recurso, mantendo as bandeiras pretas, até então inéditas.

No mapa ainda vigente (em vigência desde a última terça-feira), eram 15 regiões gaúchas sob bandeira vermelha e seis em laranja.

De acordo com o governo gaúcho, a bandeira preta em Bagé é resultado da combinação entre a piora no número de leitos livres para pacientes de Covid na macrorregião Sul e o fato de a região apresentar bandeira preta no indicador de hospitalizações para cada 100 mil habitantes, aspecto que motivou uma nova regra: a salvaguarda de bandeiras vermelha e preta.

O dispositivo é acionado quando uma região registra um grande número de novas hospitalizações por coronavírus e, ao mesmo tempo, possui baixa capacidade hospitalar na macrorregião.

Vermelhas e laranjas

São 13 as regiões em bandeira vermelha (risco epidemiológico alto). Outras sete estão em laranja (risco médio): Santa Maria, Uruguaiana, Taquara, Novo Hamburgo, Guaíba, Cruz Alta e Erechim. Já Guaíba e Uruguaiana (as duas que não aderiram ao sistema de cogestão) estão em laranja no mapa provisório.

“A situação do Estado perante o coronavírus ainda requer muita atenção”, ressaltou o Comitê de Crise. Para o total do Rio Grande do Sul, houve redução no número de confirmados em leitos clínicos (-14%) e em UTI (-2%). Os óbitos apresentaram elevação de 3% (de 456 para 469).

Contabilizando os pacientes internados por outras causas, nesta semana, houve novamente estabilidade no número de leitos de UTI ocupados. Com a abertura de leitos e a redução dos confirmados com Covid-19 em UTI, houve elevação na razão de leitos livres para cada ocupado por Covid-19 para 0,55.

Vale um alerta para a região de Santa Cruz do Sul, que apresentou elevado crescimento em novos registros de hospitalizações entre a 34ª e a 35ª semanas, passando de 23 para 38 – um aumento de 65,2%.

Novo dispositivo

A partir desta semana, o sistema utiliza uma nova regra que garante bandeiras de risco alto e altíssimo (bandeiras vermelha e preta) quando a região tem elevada quantidade de novas hospitalizações de pacientes confirmados com Covid-19 (conforme a região de residência do paciente) e, ao mesmo tempo, está inserida em uma macrorregião com baixa capacidade hospitalar.

Conforme o Palácio Piratini, esse refinamento no modelo é necessário, pois quando a capacidade hospitalar está próxima do limite, os indicadores de “velocidade do avanço” e de “variação da capacidade de atendimento” se tornam prejudicados – uma vez que, mesmo havendo demanda por leitos, eles podem não ser preenchidos devido à lotação das áreas Covid dos hospitais. Esse aprimoramento visa melhor refletir e evitar o esgotamento de leitos.

Bandeira vermelha:

– Indicador 6, hospitalizações para cada 100 mil habitantes da região, apresentar bandeira vermelha ou preta;

– Indicador 8, leitos livres/leitos Covid da macrorregião, estiver menor ou igual a 0,8.

Bandeira preta:

– Indicador 6, hospitalizações para cada 100 mil habitantes da região, apresentar bandeira preta;

– Indicador 8, leitos livres/leitos Covid da macrorregião, estiver menor ou igual a 0,3.

Nesta 35ª rodada, as regiões de Capão da Canoa, Porto Alegre, Santo Ângelo, Ijuí, Santa Rosa, Palmeira das Missões e Caxias do Sul receberam bandeira vermelha no mapa preliminar acionadas pela salvaguarda. A região de Bagé foi a única a ter acionada a salvaguarda de bandeira preta.

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