O suíço Roger Federer segue a passos largos para alcançar sua 10ª final de Wimbledon e o oitavo título, que lhe daria o recorde absoluto de maior vencedor do torneio. Nesta quarta-feira (08), foi Gilles Simon, 13º do ranking da ATP, que esteve no caminho do fenômeno. Em apenas 1h34min de disputa – apesar de duas interrupções por causa da chuva que caiu em Londres –, o número 2 do mundo anotou 3 sets a 0 com extrema autoridade, parciais de 6/3, 7/5 e 6/2 para avançar à semifinal.
Na próxima fase, Federer terá um grande desafio para alcançar a decisão de Wimbledon. O suíço enfrenta o britânico Andy Murray, que despachou o canadense Vasek Pospisil também por 3 a 0 (parciais de 6/4, 7/5 e 6/4). O duelo será na sexta-feira.
Xodó da torcida e campeão do torneio em 2013, Murray perdeu uma final de Wimbledon para Federer em 2012 – único encontro entre os dois na história do torneio. Na final olímpica de 2012, também disputada na grama do All England Tennis Club, o britânico levou a medalha de ouro ao derrotar o suíço por 3 sets a 0.
Número 1
Com bastante segurança, Novak Djokovic deu mais um passo para a defesa do título de Wimbledon. Nas quartas de final, o número 1 do mundo passou sem muitos problemas pelo croata Marin Cilic atual campeão do US Open. Sem demonstrar sinais de cansaço – era o terceiro dia seguido que ele estava em quadra –, atuando com solidez e também aproveitando os erros do 9º do ranking da ATP, o sérvio aplicou um triplo 6/4 para avançar às semifinais. Foi a 650ª vitória da carreira de Nole, a 50ª no Grand Slam britânico.
Nesta sexta-feira, Djokovic vai enfrentar o francês Richard Gasquet, que derrubou o suíço Stan Wawrinka por 3 sets a 2. A única ausência do “Big Four” na próxima fase fica por conta do espanhol Rafael Nadal, eliminado na segunda rodada pelo alemão Dustin Brown. (SporTV e Globo.com)
Novak Djokovic deu mais um passo para a defesa do título de Wimbledon. (Foto: Leon Neal/AFP)