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Rombo nos fundos de pensão pode superar valor do dinheiro roubado da Petrobras

CPI dos fundos de pensão é presidida pelo deputado Efraim Filho (DEM-PB). (Foto: Lucio Bernardo Junior/Agência Câmara)

As fraudes estimadas em 6,62 bilhões de reais nos quatro principais fundos de pensão do país é apenas uma pequena amostra de um rombo muito maior, ainda não dimensionado, diz o deputado Efraim Filho (DEM-PB), presidente da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) sobre o tema. “Se uma força-tarefa do mesmo tamanho e determinação da [Operação] Lava-Jato investigasse os fundos de pensão o Brasil se depararia com um rombo maior do que o da Petrobras”, disse, em entrevista ao site da revista Veja.

Durante sete meses, a CPI se debruçou sobre 15 negócios considerados suspeitos realizados por Funcef (dos trabalhadores da Caixa Econômica Federal), Postalis (Correios), Previ (Banco do Brasil), e Petros (Petrobras). Na terça-feira, a CPI havia informado uma perda de 4,26 bilhões de reais, mas a cifra foi acrescida em mais 2,35 bilhões de reais devido à inclusão de prejuízos de Funcef, Previ e Petros com a Sete Brasil, empresa criada para gerenciar a compra de sondas para o pré-sal. “No caso dos fundos de pensão, a estimativa de 6,62 bilhões de reais em perdas com fraudes se restringe aos casos que investigamos, mais polêmicos. Se a apuração considerasse todos os investimentos, o rombo seria dezenas de vezes maior”, afirma o relator da CPI, Sérgio Souza (PMDB-PR). (Luís Lima/Veja)

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